26 de maio de 2025

Moral na Bíblia

Como cristãos, precisamos compreender, à luz das Escrituras, o que é a verdadeira moralidade. A Bíblia nos ensina que a moral genuína é fruto de um coração transformado por Deus — um coração nascido de novo. O salmista Davi expressa esse clamor em Salmos 51:10: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.” O apóstolo Paulo também nos orienta sobre essa transformação interior em Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Essa moralidade, que vem de Deus, traz paz ao coração e às emoções. Ela não nasce apenas do esforço humano, mas de uma nova natureza espiritual, gerada em Cristo. Deus é a Fonte da Verdadeira Moral Desde o princípio, fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26), e essa imagem é essencialmente moral e relacional. Deus é a fonte do bem, da justiça, do amor e da compaixão. A Bíblia descreve o amor de Deus como sendo mais profundo que o amor de uma mãe, conforme Isaías 49:15: “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” Uma Imagem Distorcida de Deus Infelizmente, muitas pessoas constroem uma imagem errada de Deus — como se Ele fosse mal, cruel e rígido, sempre pronto a punir e exigir milhares de intercessores para não destruir o ser humano. Essa não é a interpretação bíblica correta. Deus é, sim, justo e santo, mas também é cheio de graça, misericórdia e longanimidade. O próprio Cristo é o maior exemplo de que Deus quer se aproximar do ser humano, e não afastá-lo.

A maior necessidade humana

O século XIX foi marcado por um otimismo sem precedentes na história. Foi o auge do racionalismo e das evoluções científicas e tecnológicas. Muitos acreditavam que, graças a esses avanços, o mundo estava se tornando cada vez melhor. No entanto, a realidade mostrou-se bem diferente. Hoje, crianças morrem todos os dias de fome, sendo essa a principal causa de morte infantil no mundo — um número estimado em 13.700 mortes por dia. Em apenas um mês, esse número ultrapassa o total de mortos no tsunami de 2004. Napoleão teria dito certa vez: “Na guerra, Deus está do lado dos que têm menos armas.” Além da fome, enfrentamos inúmeras outras calamidades sociais: terrorismo, tráfico de drogas, suas consequências devastadoras, entre outros males. Isso tudo nos mostra que, apesar das conquistas da ciência, o maior problema da humanidade não é científico nem tecnológico, mas moral. A AIDS, por exemplo, tornou-se a maior pandemia da história moderna — não por falta de avanços médicos, mas por escolhas humanas. Os Dez Mandamentos não são artefatos religiosos antigos, como muitos afirmam. São, na verdade, um conjunto de sabedoria prática capaz de oferecer soluções reais, em tempo real, para os dilemas humanos. Eles não pertencem a um museu — são princípios racionais e atemporais, úteis para o cotidiano. Na prática, esses princípios geram uma vida mais equilibrada, justa e bem-sucedida. E temos a certeza de que eles continuam válidos porque seus resultados são imediatos e satisfatórios. Ainda assim, muitos preferem ouvir especialistas dizerem aquilo que a Bíblia já afirma há 4.000 anos — muitas vezes porque é difícil acreditar que Deus realmente não errou em Sua Lei.

Código de Valores de Deus

A promulgação da Lei aconteceu três meses após a saída do Egito, aos pés do monte Sinai (Êxodo 19:1-3). Naquele local, o povo permaneceu por cerca de um ano (Números 10:11-12). A manifestação sobrenatural descrita em Êxodo 19:9 teve o propósito de fortalecer a autoridade de Moisés e dar autenticidade e autoridade à Lei (Êxodo 20:22). Deus, no entanto, queria conceder ao povo uma liberdade verdadeira. Para isso, era necessário que eles abandonassem a influência do Egito, que por tantos anos moldou sua forma de pensar e viver. É nesse contexto que entra o código de valores de Deus, revelado em Sua Lei — um código que confrontava diretamente os valores egípcios. A Lei de Deus não necessita de reforma nem de atualização. Ela é perfeita. Ela é útil para nos mostrar qual é a vontade de Deus. Nenhum dos Dez Mandamentos foi alterado ou cancelado. Se isso tivesse acontecido, a Lei deixaria de ser perfeita. A Lei de Deus é a expressão do Seu caráter.Deus é santo, e a Sua Lei também é santa.

A Lei de Deus é Perfeita

Davi e Paulo concordam que a lei de Deus é perfeita e eterna. Veja o que dizem as Escrituras: “Assim observarei de contínuo a tua lei, para sempre e eternamente.”Salmos 119:44 “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”Romanos 7:12 “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.”Salmos 19:7-8 Os Dez Mandamentos tinham o propósito de garantir e manter a liberdade que os israelitas acabavam de conquistar. Eles haviam passado 430 anos sob a influência de uma filosofia e cultura escravizante. Por isso, era difícil para eles se verem verdadeiramente livres — não apenas da escravidão física, mas também da escravidão mental, que ainda exercia autoridade sobre eles mesmo após deixarem o Egito. Uma autora, ao comentar sobre educação, afirma que fenômenos como o “Baleia Azul”, o alistamento de jovens para o terrorismo, e a influência dominante sobre nossos jovens e adolescentes, são exemplos contemporâneos de submissão humana a uma autoridade tirana — muitas vezes favorecida pela ausência da autoridade paterna.

As Vantagens da Leitura

Estamos vivendo um momento difícil com a quarentena, e nada melhor do que refletirmos sobre o quanto a leitura faz bem. O texto a seguir, retirado de um folheto, mostra algumas das vantagens da leitura. Para aqueles que ainda não acham graça em ler, deixamos aqui boas razões para mudar de opinião. As vantagens de transformar a leitura em um hábito diário são muitas: 1. Faz o cérebro trabalharO cérebro precisa de exercício para funcionar em sua plena capacidade, e a leitura ajuda a mantê-lo ativo e ágil. 2. Aumenta o conhecimentoTudo aquilo que lemos é catalogado pelo cérebro como novas informações. Mesmo quando algo não parece muito relevante, é provável que, em algum momento da vida, venha a ser útil. 3. Exercita a memóriaEnquanto lemos um livro, precisamos lembrar dos personagens, do enredo e dos contextos em que tudo acontece — um ótimo exercício para a memória. 4. Enriquece o vocabulárioA leitura coloca você em contato com novas palavras constantemente, e seu cérebro as registra naturalmente, ampliando sua capacidade de comunicação. 5. Desenvolve o pensamento críticoQuando você consegue desvendar um mistério antes do final do livro, é um sinal de que está desenvolvendo um pensamento mais ágil, analítico e crítico. 6. Reduz o estresseAo se envolver com uma história diferente da sua, você desvia o foco dos problemas e naturalmente reduz o nível de estresse.

O conhecimento de Deus

Deus é um ser “incognoscível” quando se trata do conhecimento pleno do seu ser e de sua essência. Como Ele é infinitamente incomparável, o homem jamais poderá esquadrinhá-lo e compreendê-lo como é, em sua essência e glória. “Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido d’Ele! Quem, pois, entenderá o trovão do seu poder?” (Jó 26.14)

A carta aos Efésios e a oração de Paulo

Este curto material tem por propósito apresentar-nos a intercessão do apóstolo Paulo pela igreja de Deus que estava em Éfeso. Os pedidos quePaulo faz a Deus pela igreja muito nos ensina. A tentaremos para o texto de Efésios capítulo 1, do versículo 15 ao 18. Por isso também eu, tendo ouvido falar da fé no Senhor Jesus que há entre vós, e do vosso amor para com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual é a esperança do chamado que ele vos fez, quais são as riquezas da glória da sua herança nos santos. (Efésios 1.15-18) Não vejo forma melhor de iniciarmos que não seja com as palavras do teólogo William Barclay: “Por consenso geral a Carta aos Efésios se localiza no plano mais elevado dentro da literatura devocional e teológica da Igreja primitiva. Foi chamada ‘A rainha das epístolas’, e com razão. Muitos sustentariam que nela alcança sua mais alta expressão do pensamento neotestamentário. Quando morria John Knox, já próximo a seu desenlace, o livro que com mais frequência lhe liam era os Sermões sobre a Carta aos Efésios de João Calvino. O grande poeta e filósofo Coleridge disse de Efésios que era ‘a mais divina composição humana’. E adicionava: ‘Abrange em primeiro termo aquelas doutrinas peculiares ao cristianismo e, logo, os preceitos comuns à religião natural’. Efésios é, sem dúvida, uma carta que tem um lugar próprio na correspondência paulina.” Hernandes Dias Lopes disse: A carta para os Efésios é a coroa dos escritos de Paulo. John Mackay, ilustre presidente do Seminário de Princeton em seus tempos áureos, considerou Efésios o maior e o mais amadurecido de todos os escritos paulinos. Willard Taylor, citando E. F. Bruce, diz que Efésios é a pedra de cobertura da estrutura maciça dos ensinamentos de Paulo. Mackay era de opinião que, de todos os livros da Bíblia, Efésios era o mais convincente para a situação atual, tanto da igreja como do mundo. Paulo escreveu essa carta no fim de sua vida, enquanto estava preso em Roma. Ele usa setenta palavras que não usou em nenhuma outra carta. Paulo tinha menos distrações, não estava viajando e tinha muito mais tempo para pensar na prisão. Isso explica por que muitos estudiosos se referem a essa carta como a “Rainha das Epístolas”, devido à sua linguagem expressiva e de alto nível. A cidade de Éfeso era uma das mais importantes na época. Aparece no Novo Testamento em Atos 18.19,24; 19.17,26; 1 Coríntios 15.32; 1 Timóteo 1.3; 2 Timóteo 1.18; 4.12; Apocalipse 2.1. A cidade estava localizada na Lídia, que, de acordo com os historiadores, era um reino além de antigo, muito poderoso, na Ásia Menor. Éfeso localizava-se na costa ocidental da Ásia Menor. De acordo com alguns historiadores, a cidade na época de Paulo tinha uma população estimada entre 200.000 a 225.000 habitantes, se encontrando entre Mileto e Esmirna. Cidade importantíssima do Império Romano. Paulo dedicou um bom tempo do seu ministério a esta igreja. “E, quando se encontraram com ele, disse-lhes: Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram.” (Atos 20.18-19) A ideia chave de Efésios é a reunião de todas as coisas em Jesus Cristo. Cristo é o centro em quem se unem todas as coisas e o laço que tudo liga. Observaremos as orações que Paulo faz por esta igreja, rogando a Deus que lhe conceda a sua preciosa graça. Essas orações têm detalhes preciosos que certamente nos ensinarão. Pr. Luiz Rodolfo – 14 de dezembro de 2023

Psicologia, Teologia, Música e sua conexão

Já parou para pensar como a psicologia, a teologia, a música e o empreendedorismo se conectam? À primeira vista, podem parecer áreas distintas, mas, ao explorá-las mais a fundo, descobrimos uma rica interconexão. Neste post, vamos desvendar essa sinfonia da vida, mostrando como esses quatro pilares podem nos guiar para uma existência mais plena e significativa. Psicologia: a partitura da mente A psicologia nos ajuda a entender a complexidade da mente humana, revelando os padrões de pensamento, emoções e comportamentos que moldam nossa experiência. Ao compreendermos nossa psique, podemos desenvolver habilidades de autoconhecimento, inteligência emocional e resiliência, elementos essenciais para o sucesso em todas as áreas da vida. Teologia: a melodia da alma A teologia nos convida a explorar as questões existenciais mais profundas, como o sentido da vida, a natureza do bem e do mal, e o mistério da fé. Ao conectarmos com nossa espiritualidade, encontramos um senso de propósito e significado, o que nos impulsiona a buscar nossos sonhos com paixão e perseverança. Música: a harmonia da expressão A música é uma linguagem universal que transcende as palavras, tocando nossas emoções de maneira profunda e transformadora. Seja como ouvintes ou como músicos, a música nos conecta com nossa criatividade, expressividade e intuição, despertando o potencial que reside em cada um de nós. Empreendedorismo: o ritmo da ação O empreendedorismo é a arte de transformar ideias em realidade, de criar algo novo e valioso que possa impactar positivamente o mundo ao nosso redor. Ao empreendermos, colocamos em prática nossos conhecimentos, habilidades e paixões, gerando impacto e construindo um legado. A sinfonia da vida em ação Quando integramos a sabedoria da psicologia, a profundidade da teologia, a beleza da música e a ousadia do empreendedorismo, encontramos a chave para uma vida mais equilibrada, feliz e bem-sucedida. Essa sinfonia da vida nos convida a: Conclusão A sinfonia da vida é uma jornada única e pessoal, na qual cada indivíduo encontra sua própria melodia. Ao integrar a psicologia, a teologia, a música e o empreendedorismo, podemos compor uma obra-prima singular, repleta de significado, propósito e felicidade. E aí, qual é a sua música na sinfonia da vida?

Armadilhas Espirituais

As armadilhas espirituais são obstáculos que podem nos desviar do caminho do crescimento pessoal e da conexão com Deus. Para te ajudar a identificar e superar esses desafios, escrevi esse livro, nele exploro o pecado pode se tornar uma armadilha espiritual, impedindo nosso progresso e nos afastando de Deus. O livro oferece ferramentas para lidar com a ofensa e liberar o perdão, abrindo caminho para a cura e a restauração

VIVENDO UM NOVO TEMPO

Mudar de fase na vida pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade de crescimento e descoberta. Para te ajudar a trilhar essa jornada, foi que eu escrevi este livro, com tópicos inspiradores que abordam o tema de “viver um novo ciclo” sob diferentes perspectivas: Através deste estudo, nós vamos aprender mais sobre a vida cristã e sobre o que Deus queria ensinar para o seu povo, mais especificamente no capítulo 5 do livro de Josué, quando acontecem fatos que se tornaram um marco na vida dos hebreus. Três acontecimentos são inesquecíveis neste capítulo: 1) a circuncisão; 2) a páscoa;  3) e o encontro de Josué com o comandante do exército celestial.  Após o Jordão se abrir o povo estava motivado ao ver que Deus estava agindo no meio deles e que os seus inimigos, atuais habitantes daquela terra, estavam a tremer de medo. Quando Deus está conosco é impossível não chamar atenção do mundo a nossa volta, seja por temor ou para afronta. O povo de Israel liderado por Josué ganha uma trégua de alguns dias para repousar e em um ato de gratidão, decidem celebrar a Páscoa. Mas, antes de celebrar a Páscoa, eles precisam se consertar na circuncisão, pois só assim poderiam participar com os outros. O texto diz que naquele dia Deus mudou opróbrio do Egito, dando, assim, início a uma nova fase, já que naqueles 40 anos a vida do povo de Israel foi um tanto estática, dando volta em torno de si mesmo. Nessa etapa, algumas páginas são mudadas e dá início a um novo livro da sua história, o livro das conquistas.  Além de aprender sobre a celebração da páscoa e da circuncisão, vamos entender como Deus muda os ciclos da nossa vida. Que seja assim na sua vida também, querido leitor. adquira esste livro pelo watzap.